São Paulo, sexta-feira, 02 de outubro de 2009

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EQUADOR

Leis de recursos naturais abrem contenda entre índios e Correa

DA ASSOCIATED PRESS

O governo equatoriano e grupos indígenas trocaram acusações ontem sobre a responsabilidade sobre um confronto, na véspera, que deixou ao menos um indígena morto e 49 pessoas feridas (40 delas policiais).
O confronto derivou da reação policial a um protesto indígena na Província amazônica de Morona Santiago (sudeste) contra projetos de lei de mineração e uso de água em suas terras. Para os nativos, os projetos, em trâmite na Assembleia Nacional, podem abrir caminho à privatização dos recursos naturais. O governo nega.
Os indígenas acusam o governo de declarar "uma guerra civil", enquanto o presidente Rafael Correa diz que as ações promovidas pelos nativos colocam a estabilidade do país em risco.
Correa pediu ontem diálogo com as associações indígenas. Algumas rejeitaram a oferta; outras pediram que o encontro fosse em lugar "neutro", e não em Quito.
O impasse se assemelha ao ocorrido entre abril e junho no Peru, onde decretos do governo de investimentos na selva desencadearam confrontos que deixaram 34 indígenas e policiais mortos.


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