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PROLIFERAÇÃO NUCLEAR
Coréia do Norte quer que EUA desbloqueiem suas contas
DA REDAÇÃO
A Coréia do Norte publicou ontem comunicado em
que diz esperar que o governo americano descongele
seus depósitos bancários,
fonte de moeda conversível.
Foi sua primeira reação
depois que a China e os Estados Unidos disseram, na terça, que ela aceitava retomar
negociações multilaterais
sobre seu programa nuclear.
O pequeno e isolado país
comunista testou em 9 de
outubro sua primeira bomba
atômica e recebeu, em resposta, sanções do Conselho
de Segurança e um total embargo comercial do Japão.
O comunicado diz que a
decisão sobre a volta da delegação norte-coreana ao Grupo dos Seis (as duas Coréias,
mais a Rússia, a China, o Japão e os Estados Unidos) foi
tomada "sob a premissa" de
que os EUA negociariam o
descongelamento de seus
ativos bancários.
Pyongyang se refere aos
US$ 26,2 milhões no banco
Delta Ásia, da Província chinesa de Macau (ex-colônia
portuguesa), que os serviços
de inteligência de Washington dizem terem sido obtidos
por lavagem de dinheiro, no
tráfico de drogas e falsificação de dólares.
O texto norte-coreano cita
o teste nuclear de três semanas atrás de maneira bastante eufêmica: "medidas de autodefesa tomadas recentemente contra as crescentes
ameaças nucleares e sanções
financeiras dos EUA".
Em Seul, o vice-ministro
sul-coreano das Relações Exteriores, Yu Myung-hwan,
disse que a questão norte-coreana começará a ser discutida já em meados deste mês,
durante a reunião de cúpula
dos países da Ásia e do Pacífico, que ocorrerá no Vietnã.
O chefe da diplomacia sul-coreana -e, a partir de janeiro, secretário-geral da
ONU-, Ban Ki-moon, disse
que as sanções votadas pelo
Conselho de Segurança vigorarão enquanto Pyongyang
não abrir suas instalações
nucleares à inspeção internacional. Para ele, a comunidade internacional deveria
dar àquele país ajuda econômica e garantias quanto à sua
segurança externa.
Com agências internacionais
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