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EUA
Ativistas criticam polícia, mas prefeito defende suas ações
Agredidos, policiais espancam e matam um negro em Cincinnati
DA ASSOCIATED PRESS
Nathaniel Jones, 41, morreu anteontem, em Cincinnati (no Estado de Ohio, centro-norte dos
EUA), após ser violentamente espancado -com bastões de metal- por policiais. Mas o prefeito
da cidade disse ontem que um vídeo mostra que os seis policiais
agiram em legítima defesa.
A causa da morte de Jones ainda
está sendo investigada, de acordo
com autoridades locais.
Defensores dos direitos dos negros afirmaram que o caso ilustra
a brutalidade da polícia de Cincinnati. A morte a tiros de um negro -desarmado-, ocorrida em
abril de 2001, deu início a três dias
de revolta popular na cidade. Um
policial branco foi o responsável
por essa morte.
Os policiais que participaram
da ação de anteontem (cinco
brancos e um negro) foram colocados em "licença administrativa", o que é o procedimento normal em casos do gênero.
O caso de Jones, um homem de
180 kg, foi gravado pela polícia.
Depois de assistir ao vídeo, o prefeito Charlie Luken se recusou a
aceitar a exigência de que Thomas
Streichen, chefe da polícia de Cincinnati, fosse forçado a renunciar.
Segundo o prefeito, Jones atacou os policiais antes de ser agredido. Mas a reação dos policiais é
o que revolta os ativistas negros.
Os movimentos negros compararam o incidente ao espancamento do negro Rodney King por
policiais brancos, em 1991, em Los
Angeles, que também foi registrado em vídeo. Em 1992, após a absolvição dos policiais, a comunidade negra da cidade provocou
um quebra-quebra que deixou 54
mortos e causou prejuízos de
mais de US$ 1 bilhão.
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