São Paulo, sábado, 03 de janeiro de 2009

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Egito atua junto a Hamas para obter cessar-fogo

DA REDAÇÃO

O Egito está atuando nos bastidores junto ao Hamas para convencer o grupo islâmico a aceitar um cessar-fogo com Israel, segundo disse à agência Reuters uma fonte palestina envolvida na trégua de seis meses negociada em junho pelo Cairo entre as duas partes.
O acordo vigorou formalmente até o dia 19 de dezembro, quando o grupo islâmico anunciou que não o renovaria, alegando que Israel descumpriu sua promessa de levantar o bloqueio a Gaza.
Desde então, o Hamas vem condicionando qualquer retomada da trégua ao fim do cerco, que Israel impôs depois que o grupo tomou o controle de Gaza, há um ano e meio.
Apesar de ser visto pelas opiniões públicas árabes como conivente com os bombardeios -ao se recusar a abrir a fronteira com Gaza e ao manter relações diplomáticas plenas com Israel- o Egito tem sido um dos países mais ativos na busca pelo fim da violência em Gaza.
O governo egípcio defende, ao lado da Turquia, uma proposta de acordo que estipula o fim dos bombardeios, a volta à trégua que vigorou até a semana retrasada entre Hamas e Israel e a reabertura da fronteira entre Gaza e o Egito.
O coro por uma trégua foi reforçado pela ONU, que a avaliou como "absolutamente necessária" e sugeriu o envio de observadores internacionais para monitorar a segurança da população de Gaza. Formalmente, Israel rejeita suspender os ataques.
O presidente americano, George W. Bush, também pediu observadores internacionais, mas ressaltou que sua função principal deveria ser monitorar o disparo de foguetes pelo Hamas. Washington avaliou que cabe aos israelenses decidir quando terminar os bombardeios. A ONG Anistia Internacional chamou a gestão diplomática dos EUA, de "parcial".

Com agências internacionais



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