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Protestos pelo mundo pedem o fim do bombardeios contra território palestino
DA REDAÇÃO
Milhares de pessoas em diversas cidades do mundo protestaram ontem, dia da semana
sagrado para os muçulmanos,
contra os bombardeios israelenses contra a faixa de Gaza,
que já deixaram mais de 420
mortos após sete dias.
Na capital iraniana, cerca de
6.000 manifestantes caminharam por um quilômetro, até a
Universidade de Teerã e, no
trajeto, queimaram bandeiras
israelenses gritando "Morte a
Israel" e "Morte aos Estados
Unidos". O grupo também carregava cartazes com os dizeres,
"Não matem crianças" e "O verdadeiro holocausto está acontecendo em Gaza".
O chefe da diplomacia iraniana, Manuchehr Mottaki, pediu
que cessem imediatamente os
ataques israelenses. O Irã, que
apoia o Hamas, é considerado
por Israel seu maior inimigo
atualmente.
Em uma mesquita no Cairo,
no Egito, policiais prenderam
40 manifestantes que haviam
convocado comícios pró-Gaza.
Em um templo religioso na região sul da cidade, um pregador
disse que os ataques se tratavam de uma "guerra santa".
Na Jordânia, a polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo contra dezenas de manifestantes que tentavam chegar à
Embaixada de Israel, em Amã.
Várias pessoas foram detidas.
O Egito e da Jordânia são os
únicos países árabes que mantêm relações diplomáticas plenas com Israel.
Na Síria, cerca de 2.000 pessoas marcharam ao campo de
refugiados palestinos em Damasco. Dezenas de palestinos
também caminharam próximo
ao portão de Damasco pedindo
ao líder do grupo xiita libanês
Hizbollah, Hassan Nasrallah,
que ataque Tel Aviv.
No Brasil, cerca de 500 pessoas se reuniram em São Paulo,
no vão livre do Masp (Museu de
Arte de São Paulo). Conforme a
União Nacional das Entidades
Islâmicas, que organizou o ato,
o grupo pedia o cessar-fogo e o
fim das hostilidades contra a
faixa de Gaza e criticou a omissão da ONU (Organização das
Nações Unidas).
Houve ainda manifestações
na Indonésia, Afeganistão, Sudão, Líbano, Suécia e Turquia.
Com agências internacionais
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