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ORIENTE MÉDIO
Em meio a acenos de paz, Israel e palestinos ignoram cessar-fogo
DA REDAÇÃO
A despeito do cessar-fogo
anunciado no mês passado
pelos dois lados do confronto, Israel realizou ataques aéreos ontem contra a faixa de
Gaza, de onde partiram morteiros contra seu território.
Contudo, tanto o Hamas,
grupo islâmico que controla
a região palestina, quanto
Ehud Barak, ministro da Defesa israelense e candidato
trabalhista na eleição do dia
10, deram declarações em
prol da paz na região.
Em resposta aos esforços
egípcios para intermediar
uma trégua de longo prazo, o
porta-voz do Hamas confirmou que o grupo está disposto a cessar as hostilidades
desde que os israelenses levantem o bloqueio a Gaza.
Já Barak afirmou que uma
nova operação como a ofensiva de 22 dias contra a região, encerrada em 18 de janeiro, não está prevista.
"Dissemos que haveria uma
resposta e houve uma na noite passada", afirmou ele, em
alusão aos bombardeios contra Gaza. Uma pessoa morreu no ataque, que deixou
quatro feridos.
Falando como candidato,
Barak defendeu a construção
de um túnel sob território israelense, unindo a faixa de
Gaza à Cisjordânia. A ligação
territorial das duas regiões
era um projeto previsto nos
Acordos de Oslo, de 1993,
mas foi a primeira vez que se
cogitou implantá-lo sob a
terra. Segundo Barak (em
terceiro nas pesquisas, atrás
da chanceler Tzipi Livni e do
ex-premiê Binyamin Netanyahu), a rota teria 48 km de
extensão e custaria de US$ 2
bilhões a US$ 3 bilhões.
Com agências internacionais
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