São Paulo, sábado, 03 de abril de 2010

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Obama fala com chinês e reforça pressão contra o Irã

"Comunidade internacional unida" agirá, diz americano

DA REDAÇÃO

O presidente dos EUA, Barack Obama, passou uma hora ao telefone com seu colega chinês, Hu Jintao, ontem tentando convencê-lo a aumentar a pressão sobre o programa nuclear iraniano. No entanto, Hu não se comprometeu a apoiar novas sanções contra o país.
O diálogo indica uma reaproximação e acontece após a China aceitar dois convites -o primeiro, para discutir novas sanções ao Irã com as outras quatro potências nucleares do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha; o segundo, para a cúpula de segurança nuclear deste mês nos EUA.
Em nota, a Casa Branca afirmou que, na conversa, Obama falou da "importância de trabalhar juntos para garantir que o Irã cumpra com as obrigações internacionais". "A ideia é continuar aumentando a pressão", explicou Obama em entrevista ao canal de TV CBS. "Nós vamos elevar a pressão e examinar como eles respondem, mas o faremos com uma comunidade internacional unificada."
Pela TV estatal, Hu voltou a dizer que é contra a proliferação nuclear, sem citar o Irã.
Said Jalili, principal negociador nuclear do Irã, foi anteontem a Pequim para manter a China, o seu principal parceiro comercial, alheia às pressões.
Pequim, com seu poder de veto, vinha sendo até agora o principal empecilho a sanções contra o Irã por seu programa nuclear, suspeito de visar a obtenção da bomba.
Com agências internacionais



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