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Obama fala com chinês e reforça pressão contra o Irã
"Comunidade internacional unida" agirá, diz americano
DA REDAÇÃO
O presidente dos EUA, Barack Obama, passou uma hora
ao telefone com seu colega chinês, Hu Jintao, ontem tentando convencê-lo a aumentar a
pressão sobre o programa nuclear iraniano. No entanto, Hu
não se comprometeu a apoiar
novas sanções contra o país.
O diálogo indica uma reaproximação e acontece após a China aceitar dois convites -o primeiro, para discutir novas sanções ao Irã com as outras quatro potências nucleares do
Conselho de Segurança da
ONU e a Alemanha; o segundo,
para a cúpula de segurança nuclear deste mês nos EUA.
Em nota, a Casa Branca afirmou que, na conversa, Obama
falou da "importância de trabalhar juntos para garantir que o
Irã cumpra com as obrigações
internacionais". "A ideia é continuar aumentando a pressão",
explicou Obama em entrevista
ao canal de TV CBS. "Nós vamos elevar a pressão e examinar como eles respondem, mas
o faremos com uma comunidade internacional unificada."
Pela TV estatal, Hu voltou a
dizer que é contra a proliferação nuclear, sem citar o Irã.
Said Jalili, principal negociador nuclear do Irã, foi anteontem a Pequim para manter a
China, o seu principal parceiro
comercial, alheia às pressões.
Pequim, com seu poder de
veto, vinha sendo até agora o
principal empecilho a sanções
contra o Irã por seu programa
nuclear, suspeito de visar a obtenção da bomba.
Com agências internacionais
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