São Paulo, domingo, 03 de abril de 2011

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Pastor afirma que seu ato é usado como pretexto por extremistas

DE SÃO PAULO

O pastor Terry Jones disse ontem a uma rede de TV da Flórida que não se sente responsável pelos ataques. "Extremistas do islã estão usando isso [a queima do Corão] como uma desculpa", disse.
Com a ideia fixa de que o islã e o demônio estão mancomunados, Jones, que tem apenas 60 seguidores, conseguiu atrair a atenção de toda a mídia americana e até da Casa Branca em 2010.
Ele ameaçava, então, queimar uma cópia do livro no dia 11 de setembro, para relembrar os atentados às Torres Gêmeas.
Só desistiu quando o governo americano pediu que reconsiderasse, pois a atitude colocaria em risco a vida de tropas americanas.
Tinha prometido desistir, mas agora voltou atrás. Seu ato tinha passado um tanto desapercebido, a não ser para os 12 membros da sua igreja, que participaram do "julgamento" do Corão.
Foi um pronunciamento do presidente afegão Hamid Karzai que chamou a atenção para a queima do livro sagrado do islã.
O governo norte-americano classificou a queima como "desrespeitosa".
Pela leis americanas, colocar fogo em um livro não é considerado crime. O pastor está amparado pela defesa da liberdade de expressão.
A principal obra de Terry Jones é um livro que leva o título de "O Islã é do Demônio". Antes de ser pastor, ele era administrador de um pequeno hotel.


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