São Paulo, sexta-feira, 03 de agosto de 2007

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SEGURANÇA NA ÁSIA

China afirma promover a paz e a estabilidade da região

DA REDAÇÃO

No maior fórum anual sobre segurança da Ásia, a China afirmou que o Sudeste Asiático deve reavaliar seu conceito de segurança e abandonar a "mentalidade da Guerra Fria" de competir por superioridade militar. O ministro do Exterior chinês, Yang Jiechi, apresentou o país como uma força estabilizadora que promove a paz e a cooperação no continente, no Fórum Regional da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), em Manila (Filipinas).
De acordo com o ministro chinês, tal "mentalidade abala a confiança mútua, provoca incertezas na segurança regional e se tornou uma fonte de preocupação".
Yang não mencionou a intensa campanha de modernização do Exército chinês dos últimos anos -parte realizada em segredo, segundo acusam relatórios americanos. Países como o Japão, o principal rival da China na região, têm manifestado preocupação com o reforço do poderio militar chinês. Mas Yang afirmou que a China "está ativamente envolvida na promoção da paz".
O Fórum reúne os dez membros da Asean, a União Européia e outros 16 países -entre eles EUA, China, Austrália, Japão, Rússia e Coréias do Norte e do Sul. Durante o encontro, a Coréia do Norte pediu aos EUA que tirem o país da lista de Estados que patrocinam o terrorismo e suspenda o embargo comercial, argumentando que desativou recentemente um reator nuclear suspeito de uso militar.
O jornal "Financial Times" notou que a ausência da secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice -representada por seu vice, John Negroponte-, levantou questões sobre se o envolvimento dos EUA no Oriente Médio estaria fazendo o país perder influência na Ásia para a China. Rice estava ontem em Israel.


Com agências internacionais


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