DA REUTERS

A polícia israelense pediu ontem que a promotoria indicie o ministro das Relações Exteriores do país, Avigdor Liberman, do partido ultranacionalista Israel Beitenu, por corrupção, fraude e lavagem de dinheiro.
Liberman, cujo partido é parceiro importante na coalizão de governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, acusou a polícia de promover uma "campanha de perseguição" contra ele e negou as acusações.
Identificado com a ultradireita de Israel, o chanceler defende um contrato de lealdade ao Estado judaico para árabes israelenses e já foi acusado de racismo.
Segundo a polícia, uma investigação iniciada em 2006 encontrou provas de suborno, fraude, violação da confiança pública e obstrução de Justiça em relação à suspeita de lavagem de dinheiro.
A investigação, que cobre fatos ocorridos desde 2000, encontrou indícios de recebimento de dinheiro do exterior para financiar campanhas eleitorais que não havia sido declarado e que fora movimentado por meio de contas-fantasmas.
Em uma declaração divulgada por seu porta-voz, Liberman disse que não havia base para a recomendação da polícia e expressou confiança de que não será indiciado.


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