São Paulo, terça-feira, 03 de agosto de 2010

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Israel concorda em fazer parte de comissão da ONU sobre frota

É a 1ª vez que país participa de investigação das Nações Unidas sobre suas Forças Armadas

Barcos levavam ajuda humanitária à faixa de Gaza, em maio, quando foram atacados; nove ativistas morreram


DE JERUSALÉM

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, anunciou a abertura de uma investigação sobre a ação israelense contra uma frota que levava ajuda humanitária à faixa de Gaza, mais de dois meses após o incidente que deixou nove ativistas turcos mortos.
O governo de Israel, que até algumas semanas atrás se mantinha contrário a qualquer investigação externa, cedeu à pressão mundial e anunciou ontem que aceita participar da comissão de inquérito da ONU.
É a primeira vez desde sua fundação que um governo de Israel concorda em tomar parte de uma investigação das Nações Unidas sobre suas Forças Armadas.
"Israel não tem nada a esconder, ao contrário", disse o premiê israelense, Binyamin Netanyahu.

PAINEL
Por sugestão de Ban, a investigação será precedida de um painel que avaliará as conclusões das comissões de inquérito constituídas tanto em Israel quanto na Turquia.
O painel será chefiado pelo ex-premiê neozelandês Geoffrey Palmer e por Álvaro Uribe, que deixará a Presidência da Colômbia no próximo fim de semana.
Haverá ainda um representante da Turquia e outro de Israel.

ATAQUE A BALNEÁRIO
Um taxista morreu e outras cinco pessoas ficaram feridas ontem quando um foguete atingiu o balneário de Aqaba, na Jordânia.
Outros três foguetes atingiram a cidade próxima de Eilat, na margem israelense do mar Vermelho, sem deixar vítimas. Fontes israelenses indicaram que os disparos provavelmente partiram do Egito e tinham Eilat como alvo. O Egito negou.


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