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Israel concorda em fazer parte de comissão da ONU sobre frota
É a 1ª vez que país participa de investigação das Nações Unidas sobre suas Forças Armadas
Barcos levavam ajuda humanitária à faixa de Gaza, em maio, quando foram atacados; nove ativistas morreram
DE JERUSALÉM
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,
anunciou a abertura de uma
investigação sobre a ação israelense contra uma frota
que levava ajuda humanitária à faixa de Gaza, mais de
dois meses após o incidente
que deixou nove ativistas
turcos mortos.
O governo de Israel, que
até algumas semanas atrás
se mantinha contrário a
qualquer investigação externa, cedeu à pressão mundial
e anunciou ontem que aceita
participar da comissão de inquérito da ONU.
É a primeira vez desde sua
fundação que um governo de
Israel concorda em tomar
parte de uma investigação
das Nações Unidas sobre
suas Forças Armadas.
"Israel não tem nada a esconder, ao contrário", disse o
premiê israelense, Binyamin
Netanyahu.
PAINEL
Por sugestão de Ban, a investigação será precedida de
um painel que avaliará as
conclusões das comissões de
inquérito constituídas tanto
em Israel quanto na Turquia.
O painel será chefiado pelo ex-premiê neozelandês
Geoffrey Palmer e por Álvaro
Uribe, que deixará a Presidência da Colômbia no próximo fim de semana.
Haverá ainda um representante da Turquia e outro
de Israel.
ATAQUE A BALNEÁRIO
Um taxista morreu e outras cinco pessoas ficaram feridas ontem quando um foguete atingiu o balneário de
Aqaba, na Jordânia.
Outros três foguetes atingiram a cidade próxima de
Eilat, na margem israelense
do mar Vermelho, sem deixar vítimas. Fontes israelenses indicaram que os disparos provavelmente partiram
do Egito e tinham Eilat como
alvo. O Egito negou.
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