São Paulo, quarta-feira, 03 de agosto de 2011

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Hesitação do país é criticada por entidades de direitos humanos

DE JERUSALÉM

A relutância do Brasil em apoiar resolução condenando a Síria no Conselho de Segurança, dando preferência a uma declaração presidencial, foi alvo de críticas de entidades de direitos humanos.
Para a diretora de advocacia global da Human Rights Watch, Peggy Hicks, a declaração presidencial enfraquece a mensagem e compromete a unidade que a comunidade internacional deveria demonstrar diante dos abusos cometidos por Damasco.
Apesar de se dizer "positivamente surpresa" com a decisão brasileira de apoiar uma condenação à Síria, Hicks considera a hesitação do Brasil "inconsistente" com o compromisso do governo na defesa dos direitos humanos.
O plano anunciado pelo Itamaraty, de integrar uma missão à Síria formada pelos países do Ibas (Brasil, Índia e África do Sul) também está longe de agradar os ativistas.
Segundo Lucia Nader, da ONG brasileira Conectas, seria "muito importante" que o Brasil apoiasse a inclusão no texto do Conselho de Segurança da necessidade de uma missão humanitária da ONU.
"Vale lembrar que, em abril, o Brasil votou a favor de uma resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU que previa tal missão e o governo sírio não autorizou a sua entrada", disse Lucia. (MN)


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