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Fotógrafos negam perseguição
de Paris
Pelo menos dois fotógrafos dos
seis indiciados alegam ter chegado
ao túnel de l'Alma após o acidente
que resultou na morte de Diana.
"Nosso fotógrafo não estava
atrás da Mercedes. Ele soube depois e foi ao local. Ele deixou sua
moto nas proximidades (do local
do acidente) e foi preso. Chegou a
fazer algumas imagens do socorro", disse à Folha Goksin Sipahioglu, proprietário da agência Sipa.
A Sipa é considerada uma das
maiores agências de fotografia do
mundo e conta com uma rede de
7.000 fotógrafos. Arsov é funcionário da agência há um ano e, segundo Sipahioglu, "faz fotos do
que acontece no dia-a-dia, da poluição, do calor. Apenas duas ou
três vezes ele foi pautado para fazer fotos de alguma atriz".
Segundo Sipahioglu, Arsov estava trabalhando e havia sido orientado a acompanhar a saída da
princesa Diana do Ritz, mas tinha
chegado atrasado. Minutos depois, ele teria sido informado do
acidente e se dirigido ao túnel para
ver o que estava acontecendo.
Hubert Henrotte, diretor da
agência Sygma, acha que o fotógrafo Jacques Langevin cumpriu o
seu trabalho. Langevin é um dos
indiciados no caso. "Ele estava
trabalhando e fez plantão, como
muitos outros, em frente ao Ritz.
Depois ele pegou seu carro para ir
a um jantar em Boulogne (subúrbio de Paris). Ele jamais perseguiu
personalidades. Como era seu caminho, ele acabou passando pelo
local do acidente", contou Henrotte ao "Le Monde".
(MA)
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