São Paulo, sexta-feira, 03 de setembro de 2010

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MÉXICO

Crime cobra R$ 26,5 mil para não explodir sede de jornal em Sinaloa

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - Os diretores do jornal "Noroeste", baseado na cidade de Mazatlán, no Estado mexicano de Sinaloa, denunciaram ontem que estão sendo extorquidos por narcotraficantes que exigem o pagamento de 200 mil pesos (cerca de R$ 26,5 mil) para não explodirem sua sede.
Na quarta-feira, criminosos tinham atirado com fuzis contra a fachada do jornal. No total, desde janeiro, o jornal diz ter sofrido sete ataques. Em editorial, ontem, o "Noroeste" afirma que "não irá ceder".
"Lamentavelmente, a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa são constantemente atacadas, com intenção de desarticulá-las, por aqueles que buscam o império do caos e da anarquia, condições nas quais possam prosperar seus negócios obscuros", afirma.
Na cidade de Tijuana, em Baixa Califórnia, um mexicano disse ter ficado dez dias em poder de coiotes que contratou para ajudá-lo a cruzar, ilegalmente, a fronteira dos EUA.
Ele disse ter sido abordado pelos coiotes quando caminhava pela cidade e levado a um local onde outros 15 imigrantes eram mantidos reféns.
Também ontem, o governo do Equador divulgou testemunho de Luis Freddy Lala Pomavilla, que sobreviveu à chacina, semana passada, de 72 imigrantes em San Fernando, no qual ele diz que quatro pessoas, ele incluído, sobreviveram ao massacre.


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