DA REDAÇÃO

Ignorando protestos, a Coreia do Norte prosseguiu com os preparativos para lançar o foguete experimental Taepodong-2, o que poderia ocorrer nessa madrugada. Se tiver sucesso, o disparo coloca o país à frente da Coreia do Sul na acirrada corrida espacial regional.
O lançamento visa colocar em órbita um satélite civil de comunicação e servirá como teste do foguete, parte do programa militar norte-coreano. No primeiro teste, em 2006, ele explodiu após o lançamento.
Satélites e navios de guerra dos EUA, Japão e Coreia do Sul monitoram o Taepodong-2. Próxima ao regime norte-coreano, a China tenta nos bastidores persuadir o país a abortar o lançamento, segundo a Presidência sul-coreana.
Alvo de sanção do Conselho de Segurança da ONU, a Coreia do Norte está proibida de testar mísseis balísticos, mas alega que o disparo é legal, pois tem fins civis.
"Não importa se é foguete [civil] ou míssil [militar]. É um ato provocativo e esperamos que reconsiderem", disse Stephen Bosworth, representante americano para o país. A previsão é que o Taepodong-2 seja capaz de alcançar o Alasca (EUA).

Com agências internacionais


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