|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Após desafio de Bush, 10 americanos são feridos
DA REDAÇÃO
Dez soldados americanos foram feridos e dois iraquianos foram mortos ontem, um dia após o presidente dos EUA, George W.
Bush, desafiar a resistência iraquiana "para a briga".
No centro de Bagdá, um veículo
dos EUA foi atingido por uma
granada de morteiro e pegou fogo, matando um civil iraquiano e
ferindo 11, além de três soldados.
Bagdalis bateram na carcaça do
veículo com a sola do sapato para
comemorar o ataque.
Na zona rural da capital, um soldado e um menino de seis anos
foram feridos em tiroteio entre
forças dos EUA e um iraquiano,
que foi morto pelos soldados. Em
Ramadi (oeste), três americanos
foram feridos por uma bomba
que explodiu sob seu veículo.
Anteontem, Bush desafiara a resistência iraquiana, que os EUA
acreditam ser formada por simpatizantes do regime deposto:
"Há gente que acha que pode nos
atacar. Minha resposta é: venham
para a briga". A frase foi interpretada por congressistas americanos como um convite aos iraquianos para atacar.
"Esses homens e mulheres estão
arriscando a vida todos os dias, e
o presidente que os enviou mostra uma tremenda insensibilidade
aos perigos que eles enfrentam",
disse Howard Dean, pré-candidato da oposição democrata à Presidência.
Desde que Bush declarou o fim
dos principais confrontos, em 1º
de maio, 25 soldados americanos
morreram em ações hostis. Outros 40 morreram em acidentes.
Em Fallujah (oeste), principal
foco de tensão do país, os protestos contra os EUA pela morte de
nove civis na explosão de uma
mesquita há três dias prosseguiram. Os americanos negam a responsabilidade pela explosão e agora dizem ser impossível determinar sua causa. Antes tinham
culpado fabricantes de bomba. O
prefeito inocentou os EUA.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Segurança para Dia da Independência dos EUA é reduzida Próximo Texto: Depois do vendaval: EUA reabrem museu de Bagdá por 2 horas Índice
|