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Líder paquistanês diz que mundo está perdendo a guerra
Presidente nega apoiar terror e afirma que Taleban está infiltrado na sociedade afegã
VAGUINALDO MARINHEIRO
DE LONDRES
Irritado com a acusação de
que seu país tolera ou exporta terrorismo, o presidente
paquistanês, Asif Ali Zardari,
afirmou que as forças internacionais estão perdendo a
guerra no Afeganistão.
Em entrevista ao jornal
francês "Le Monde", Zardari
disse que a comunidade internacional não foi capaz de
ganhar "os corações e mentes" dos afegãos, e que o Taleban está cada vez mais infiltrado na sociedade. "Para
ganhar o apoio dos afegãos,
precisamos levar a eles desenvolvimento econômico."
Apesar de seu país sofrer
as piores enchentes em um
século, com 1.400 mortos,
Zardari está na Europa. Ontem chegou ao Reino Unido.
A relação bilateral está estremecida desde a semana
passada, quando o premiê
britânico, David Cameron,
disse que o Paquistão abriga
redes que exportam o terror.
Os dois se encontram na
sexta. Zardari promete dizer
ao britânico que é o Paquistão que paga o "maior preço
na guerra, em termos de vidas humanas". Cameron diz
que não pedirá desculpas.
Zardari foi eleito em 2007.
A oposição diz que a viagem
à Europa visa ganhar apoio
interno no enfrentamento
com o Reino Unido e ajudar a
carreira política do filho, que
estuda em Oxford.
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