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Israel aceita congelar suas colônias por 9 meses, diz TV
Suspensão afetaria só novas construções na Cisjordânia
DA REDAÇÃO
O premiê de Israel, Binyamin
Netanyahu, cedeu ao pedido
dos EUA e aceitou congelar
parcialmente, por nove meses,
os assentamentos judaicos na
Cisjordânia, segundo informou
ontem uma TV israelense.
O congelamento da colonização israelense em território reclamado pelos palestinos vinha
sendo rejeitado por Netanyahu
-defensor do "crescimento natural" dos assentamentos-,
apesar da pressão dos EUA, que
consideram o ponto vital à criação de um Estado palestino.
A suspensão afeta novos conjuntos habitacionais, mas não
os já em construção.
Em troca -ainda segundo a
TV-, países de maioria muçulmana como Omã, Qatar, Tunísia e Marrocos abririam representações comerciais israelenses em seus territórios.
Segundo a TV, Netanyahu
disse que conseguiu transformar a exigência dos EUA de
congelamento total a congelamento "parcial e provisório".
O porta-voz do premiê, Mark
Regev, não confirmou a suspensão, mas admitiu "avanços"
nas conversas com os EUA e
afirmou que o enviado norte-americano ao Oriente Médio,
George Mitchell, deve visitar
Israel "nos próximos dias".
Segundo a Associated Press,
o ritmo das construções israelenses na Cisjordânia diminuiu
34% em relação a 2008, e autoridades israelenses confirmaram à agência as intenções de
Netanyahu de suspender, sem
alardes, novas construções.
Com agências internacionais
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