São Paulo, domingo, 04 de setembro de 2011

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Bloqueio a bens líbios não afeta banco, diz BC

EDUARDO CUCOLO
LARISSA GUIMARÃES

DE BRASÍLIA

As operações do banco ABC Brasil não serão afetadas pela decisão do governo brasileiro de pedir na Justiça o bloqueio das ações que o Banco Central da Líbia possui naquela instituição financeira.
Segundo o Banco Central do Brasil, o bloqueio deve impedir que aliados do ditador Muammar Gaddafi negociem as ações ou recebam dividendos.
Não haverá, porém, intervenção na administração do banco.
O pedido do governo brasileiro cumpre uma resolução das Nações Unidas estabelecida em fevereiro para congelar recursos do ditador fora da Líbia.
Ele visa transações e movimentações acionárias do banco ABC Brasil -o 9º em ativos entre os estrangeiros atuando no Brasil-, e da corretora de valores ABC Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários.
A Advocacia-Geral da União entrou com ação na Justiça Federal de São Paulo pedindo o bloqueio.
O BC brasileiro disse que o banco e a corretora continuam funcionando normalmente, sem restrições. A instituição financeira tem 528 funcionários e sete agências no Brasil.
"Essa ação não interfere nas atividades do ABC Brasil", disse Sérgio Lulia Jacob, vice-presidente financeiro e de relações com investidores do banco.

NEGÓCIOS
Após a ameaça do novo governo líbio de deixar Brasil, China e Rússia de fora dos negócios do país, a China voltou a pedir ontem que os rebeldes que "assegurem" os interesses de suas empresas na Líbia.
Já os russos convidaram os novos dirigentes líbios para discutir, em Moscou, temas ligados ao petróleo e à energia. A Folha apurou que o Itamaraty também mantém contato informal com os rebeldes.


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