São Paulo, quarta-feira, 04 de outubro de 2006

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Brasília diz que não atuaria na Guerra do Iraque

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério das Relações Exteriores informou que não recebeu do governo americano pedido de ajuda militar para atuar no Iraque, mas prometeu verificar se há pedidos em outras esferas do governo brasileiro. De acordo com o Itamaraty, porém, o governo brasileiro não participaria de ações militares no Iraque ou em qualquer outro lugar junto com os EUA ou outro país porque tem por princípio diplomático só atuar em forças de paz que sejam autorizadas pela ONU -o que não é o caso da operação americana no Iraque.
Com relação à política externa do atual governo para o Iraque, o Itamaraty afirma que o objetivo é a reaproximação comercial e política. No ano passado, o governo convidou o presidente do Iraque, Jalal Talabani, para participar do encontro de cúpula entre países árabes e sul americanos, em Brasília. O presidente iraquiano compareceu.
Além disso, o governo brasileiro já designou o embaixador Bernardo Britto, ex-embaixador na Palestina, como embaixador no Iraque. A Embaixada brasileira em Bagdá foi fechada durante a Guerra do Golfo (1990) e será reaberta nos próximos meses. Brito está em Amã, na Jordânia, aguardando a aprovação de suas credenciais para se instalar em Bagdá. Procurado por meio da assessoria de imprensa, o Ministério da Defesa não se manifestou.


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