São Paulo, terça-feira, 04 de novembro de 2008

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AMERICANAS

UNÂNIME
Em sua coluna no "The New York Times", Nicholas Kristof apresenta uma pesquisa em que, de 109 historiadores consultados, 61% consideram o governo de George W. Bush o pior de todos na história americana. Alguns outros o consideram o segundo pior, atrás de James Buchanan, em cuja conta é debitada a eclosão da Guerra de Secessão. Para 98%, a Presidência sob o republicano foi um fracasso. Em seus oito anos de governo, para Kristof, os EUA, de uma superpotência, tornaram-se um Estado-pária na comunidade internacional.

SOMANDO FORÇAS
O The National Republican Group, grupo independente, mas de orientação republicana, gastou US$ 6 milhões em anúncios anti-Obama na televisão e por telefone, segundo o Comitê Eleitoral Federal americano. No último deles, o PAC (comitê de ação política, na sigla em inglês, como são classificadas essas agremiações), divulga sermões do reverendo Jeremiah Wright, ex-pastor de Obama, de quem o democrata se afastou durante as primárias devido a suas declarações sobre raça.

ÚLTIMAS APOSTAS
Uma entrevista concedida por Obama ao "San Francisco Chronicle" em janeiro, quando mal haviam sido iniciadas as primárias, na qual ele diz que em seu governo quem quiser criar uma usina de carvão "irá à falência" está sendo usada de última hora pela campanha republicana. O tema é sensível à base operária americana, numerosa em alguns dos Estados-pêndulo e um dos estratos mais reticentes em aderir ao democrata. A candidata a vice republicana, Sarah Palin, abordou o tema ontem em Ohio.

FIM DE LINHA
O dia ontem foi também de "argumentos finais" de John McCain, em artigo no "The Wall Street Journal", e de Hillary Clinton, no "The New York Times", que defende a eleição de Obama. O republicano diz que "não podemos passar os próximos quatro anos como passamos os últimos oito: esperando a nossa sorte mudar".


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