São Paulo, terça-feira, 04 de novembro de 2008

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Republicano é "blindado" por otimismo

DO "FINANCIAL TIMES"

John McCain não parecia à beira da derrota por volta da meia-noite de anteontem. O candidato estava de ótimo humor ao encerrar seu penúltimo dia de campanha num estádio lotado em Miami.
"Nós deveríamos fazer todos os nossos eventos nesse horário", brincou, arrancando gargalhada dos milhares de apoiadores, sobretudo cubano-americanos, que haviam sido entretidos por uma banda de salsa.
A campanha republicana passou os últimos meses insistindo que as multidões de Obama não indicavam como o eleitorado em geral se comportaria no dia da eleição -mas mesmo assim McCain usou sua grande platéia em Miami como prova da virada de última hora.
"Eu participei de campanhas por tempo o bastante para saber que, com esse tipo de força e essa intensidade, nós vamos ganhar na Flórida", afirmou.
Era impossível saber se era bravata ou crença genuína de que a eleição ainda poderia ser vencida. O otimismo de McCain era ecoado por seus assessores. Mesmo em particular, nenhum membro da campanha admitia a derrota.
Entre os eleitores de McCain no comício também não havia pessimismo. Uma mulher de 92 anos se dizia certa da vitória de McCain e advertiu sobre as conseqüências de um resultado diferente. "Eu vim de Cuba. Sei o tipo de mudança que o outro homem tem em mente e não gosto dela", disse.


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