|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Republicano
é "blindado" por otimismo
DO "FINANCIAL TIMES"
John McCain não parecia à beira da derrota por
volta da meia-noite de anteontem. O candidato estava de ótimo humor ao
encerrar seu penúltimo
dia de campanha num estádio lotado em Miami.
"Nós deveríamos fazer
todos os nossos eventos
nesse horário", brincou,
arrancando gargalhada
dos milhares de apoiadores, sobretudo cubano-americanos, que haviam
sido entretidos por uma
banda de salsa.
A campanha republicana passou os últimos meses insistindo que as multidões de Obama não indicavam como o eleitorado
em geral se comportaria
no dia da eleição -mas
mesmo assim McCain
usou sua grande platéia
em Miami como prova da
virada de última hora.
"Eu participei de campanhas por tempo o bastante para saber que, com
esse tipo de força e essa intensidade, nós vamos ganhar na Flórida", afirmou.
Era impossível saber se
era bravata ou crença genuína de que a eleição ainda poderia ser vencida. O
otimismo de McCain era
ecoado por seus assessores. Mesmo em particular,
nenhum membro da campanha admitia a derrota.
Entre os eleitores de
McCain no comício também não havia pessimismo. Uma mulher de 92
anos se dizia certa da vitória de McCain e advertiu
sobre as conseqüências de
um resultado diferente.
"Eu vim de Cuba. Sei o tipo
de mudança que o outro
homem tem em mente e
não gosto dela", disse.
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Imagem do republicano muda com campanha Índice
|