DA REDAÇÃO

Cinco pessoas morreram em decorrência da enchente causada por fortes chuvas no sul da França nesta semana. Há cerca de 15 mil desabrigados. A região foi declarada como zona de catástrofe natural pelo governo francês.
O presidente da França, Jacques Chirac, fez uma escala no sul do país antes de embarcar em viagem oficial para a Tunísia. Ele se reuniu com integrantes das equipes de resgate e anunciou uma ajuda de US$ 14,5 milhões para um fundo emergencial destinado às vítimas das inundações.
"Diante dessa nova catástrofe, meus pensamentos estão com as vítimas e com os que perderam tudo [na enchente]", disse Chirac. O presidente acrescentou: "Gostaria de dizer a eles [vítimas] que podem contar com a solidariedade do país agora e no futuro". No ano passado, uma enchente na mesma região matou 24.

Sem comunicação
Há 10 mil bombeiros trabalhando no resgate das vítimas. Muitas ficaram isoladas após enxurradas. As principais avenidas de Montpellier ficaram inundadas. O nível da água chegava à altura das placas de trânsito em alguns pontos. Quatro reatores nucleares foram desligados no sul do país.
A comunicação também ficou prejudicada com as chuvas. Cerca de 25 mil linhas telefônicas pararam de funcionar. Serviços ferroviários, aéreos e rodoviários também foram interrompidos. Além das chuvas, ventos de 140 km/h têm provocado prejuízos à região.
Apesar das mortes, dos estragos e dos desabrigados, o ministro do Interior francês, Nicolas Sarkozy, disse que a situação no sul da França está sob controle.
Entre as cidades mais atingidas estão Marselha, a segunda maior do país, e Lyon.