DA ASSOCIATED PRESS

Um dia depois de reabrir o diálogo com Moscou, que havia sido congelado após tensões provocadas pela guerra entre Rússia e Geórgia, a Otan (aliança militar ocidental) voltou a contrariar o governo russo ao oficializar o apoio ao plano americano de instalar um escudo antimísseis na Europa oriental.
Reunidos em Bruxelas, os chanceleres da Otan afirmaram que o sistema antimísseis dará uma "contribuição substancial para a proteção dos países aliados contra a ameaça dos mísseis balísticos de longo alcance".
O sistema de defesa prevê mísseis na Polônia e radares na República Tcheca -países-membros da Otan-, cujos Parlamentos ainda têm que dar sua aprovação final. A Casa Branca diz que a meta é proteger os EUA e seus aliados de ataques de países como o Irã, mas a Rússia considera o escudo como um ato de hostilidade contra ela.
O Kremlin já alertou que, caso os EUA prossigam na sua intenção de criar o escudo, instalará uma base de mísseis de curto alcance em Kaliningrado (encrave russo entre a Lituânia e a Polônia).


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