São Paulo, sábado, 04 de dezembro de 2010

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Incêndio expõe despreparo de Israel

DE JERUSALÉM

Equipes de bombeiros de diversos países chegaram ontem a Israel para unir esforços no combate ao maior incêndio da história do país.
Habituado a situações de emergência em guerras e ameaças terroristas, o país foi pego de surpresa.
O governo israelense admitiu que não possui meios próprios para controlar o incêndio que consumiu uma grande área de floresta no monte Carmel (norte) e já matou 41 pessoas.
"Estamos no meio de um desastre de proporções internacionais", disse o premiê Binyamin Netanyahu, após reunião de emergência. "Temos de admitir que nossos bombeiros não podem enfrentar um incêndio florestal sob ventos tão fortes. Não temos meios para isso".
Cerca de cem bombeiros da Bulgária enfrentavam ontem as chamas ao lado dos israelenses, enquanto aviões do Reino Unido, Grécia, Espanha e Chipre despejavam toneladas de litros d"água sobre as áreas em chamas.
Atendendo ao pedido do governo israelense, mais ajuda estava a caminho de EUA, Rússia, Egito Azerbaijão e Romênia. Até a Turquia deixou de lado a tensão política com Israel e enviou dois aviões contra incêndio.
Mais de 15 mil pessoas deixaram suas casas, enquanto o vento forte e o tempo seco contribuíam para espalhar o fogo e colocar sob ameaça a periferia de Haifa, terceira maior cidade de Israel.


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