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Iêmen afirma ter matado dois combatentes da rede Al Qaeda
DA ASSOCIATED PRESS
Em meio ao acirramento das
tensões causadas pelo temor de
atentados, autoridades de segurança do Iêmen anunciaram
ter matado dois integrantes da
rede terrorista Al Qaeda numa
ofensiva realizada ontem numa
área ao norte da capital, Sanaa.
A ação é tida como uma tentativa do governo iemenita de
mostrar que está empenhado
na luta contra o terror. Os EUA
disseram ontem que a presença
da Al Qaeda transforma o Iêmen numa "ameaça global".
Não estava claro se os militantes mortos estavam envolvidos nas supostas ameaças contra alvos ocidentais no Iêmen,
que levaram ontem mais cinco
embaixadas a fecharem as portas ao público: Alemanha,
França, Espanha, Itália, Japão.
As representações de EUA e
Reino Unido já haviam sido fechadas no domingo. O Brasil
não tem embaixada no Iêmen.
O clima é tenso em Sanaa. As
ruas no bairro das embaixadas
estão fechadas para o trânsito,
e o aeroporto opera sob fortes
medidas de segurança.
Numa tentativa de amenizar
os danos à imagem do Iêmen, o
chanceler Abu Bakr al Kurbi rejeitou relatos de que o país está
se tornando um novo santuário
de grupos extremistas, a exemplo do Afeganistão. "A situação
do Iêmen é diferente, não se
pode comparar com a do Afeganistão", afirmou o ministro.
Ele disse que seu governo é
capaz de enfrentar a situação,
mas cobrou mais ajuda externa
para combater a pobreza que,
segundo ele, favorece o recrutamento dos grupos radicais.
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