São Paulo, terça-feira, 05 de janeiro de 2010

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Iêmen afirma ter matado dois combatentes da rede Al Qaeda

DA ASSOCIATED PRESS

Em meio ao acirramento das tensões causadas pelo temor de atentados, autoridades de segurança do Iêmen anunciaram ter matado dois integrantes da rede terrorista Al Qaeda numa ofensiva realizada ontem numa área ao norte da capital, Sanaa.
A ação é tida como uma tentativa do governo iemenita de mostrar que está empenhado na luta contra o terror. Os EUA disseram ontem que a presença da Al Qaeda transforma o Iêmen numa "ameaça global".
Não estava claro se os militantes mortos estavam envolvidos nas supostas ameaças contra alvos ocidentais no Iêmen, que levaram ontem mais cinco embaixadas a fecharem as portas ao público: Alemanha, França, Espanha, Itália, Japão. As representações de EUA e Reino Unido já haviam sido fechadas no domingo. O Brasil não tem embaixada no Iêmen.
O clima é tenso em Sanaa. As ruas no bairro das embaixadas estão fechadas para o trânsito, e o aeroporto opera sob fortes medidas de segurança.
Numa tentativa de amenizar os danos à imagem do Iêmen, o chanceler Abu Bakr al Kurbi rejeitou relatos de que o país está se tornando um novo santuário de grupos extremistas, a exemplo do Afeganistão. "A situação do Iêmen é diferente, não se pode comparar com a do Afeganistão", afirmou o ministro.
Ele disse que seu governo é capaz de enfrentar a situação, mas cobrou mais ajuda externa para combater a pobreza que, segundo ele, favorece o recrutamento dos grupos radicais.


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