São Paulo, terça-feira, 05 de fevereiro de 2008

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Pesquisas têm métodos variados

DA REDAÇÃO

Institutos que pesquisam intenções de voto nos EUA têm métodos variados para calcular resultados. Quando investigam as tendências de voto para prévias de cada partido, os institutos organizam as entrevistas com base na inclinação do público: para a disputa interna republicana, são ouvidos só filiados a este partido ou adultos que se identificam como prováveis eleitores da agremiação. O mesmo sistema é usado para a disputa interna democrata.
A maioria das entrevistas é feita por telefone, com amostras aleatórias.
Já nas pesquisas nacionais sobre cenários específicos para a eleição de novembro, entre um candidato republicano e um candidato democrata, os institutos podem ou não usar a inclinação do entrevistado como critério.
Os institutos Survey USA e Gallup, por exemplo, não ajustam seu resultado final de acordo com o número de entrevistados de cada partido. Segundo Jay H. Leve, diretor do Survey USA, se a amostra é realmente aleatória, a quantidade de entrevistados de cada partido será muito próxima à realidade. Ele usa outros critérios, menos mutáveis, para balancear os resultados, como gênero e raça.
Já Scott Rasmussen, do Instituto Rasmussen, considera importante balancear o número de entrevistados de cada partido com os dados que tem sobre o tamanho das agremiações. O próprio instituto investiga mensalmente o número médio de membros de cada partido para equilibrar as quantidades na amostra de respondentes.


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