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Manifestação em São Paulo reúne 150
SAMY ADGHIRNI
DA REPORTAGEM LOCAL
A manifestação contra
as Farc reuniu milhares de
pessoas em mais de cem
cidades pelo mundo. Alguns dos maiores protestos aconteceram em capitais latino-americanas,
mas no Brasil as manifestações foram modestas.
Em São Paulo, 150 pessoas, a maioria colombianos, se reuniram em frente ao Masp, às 15h.
Coordenadora do evento em São Paulo, a colombiana Andrea Novoa, 22,
disse que o encontro "prova que que os colombianos
rejeitam as Farc". Não
houve marcha propriamente dita.
"As Farc não são o Exército do povo, mas um grupo que tenta calar a população através das armas",
disse Novoa à Folha, negando que o governo colombiano esteja por trás
da campanha.
A mesma versão foi defendida pelo cônsul da Colômbia em São Paulo,
Mauricio Acero, 52. "Não
tem nada a ver com o governo, estamos aqui apenas em solidariedade à população". Perguntado sobre as reservas feitas ao
protesto pelas famílias de
reféns das Farc, Acero respondeu que "elas [as famílias] têm direito de pensar
o que quiserem".
O brasileiro Leon Malatesta, 31, aderiu à manifestação "preocupado com o
futuro dos filhos" que pretende ter com a mulher,
colombiana.
Na Venezuela, 500 pessoas marcharam nas ruas
de Caracas, sob a liderança de setores da oposição
ao presidente Hugo Chávez, que em janeiro defendeu que as Farc deixem de
ser qualificadas de terroristas pelos EUA e a União
Européia. Em Lima, no
Peru, uma marcha de proporções parecidas teve a
participação do presidente Alan García.
Em Washington, EUA, a
polícia disse que o protesto reuniu mil pessoas. Na
Espanha, onde vivem 250
mil colombianos, a maior
marcha reuniu 400 manifestantes em Madri.
Com agências internacionais
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