São Paulo, terça-feira, 05 de fevereiro de 2008

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Manifestação em São Paulo reúne 150

SAMY ADGHIRNI
DA REPORTAGEM LOCAL

A manifestação contra as Farc reuniu milhares de pessoas em mais de cem cidades pelo mundo. Alguns dos maiores protestos aconteceram em capitais latino-americanas, mas no Brasil as manifestações foram modestas. Em São Paulo, 150 pessoas, a maioria colombianos, se reuniram em frente ao Masp, às 15h.
Coordenadora do evento em São Paulo, a colombiana Andrea Novoa, 22, disse que o encontro "prova que que os colombianos rejeitam as Farc". Não houve marcha propriamente dita.
"As Farc não são o Exército do povo, mas um grupo que tenta calar a população através das armas", disse Novoa à Folha, negando que o governo colombiano esteja por trás da campanha.
A mesma versão foi defendida pelo cônsul da Colômbia em São Paulo, Mauricio Acero, 52. "Não tem nada a ver com o governo, estamos aqui apenas em solidariedade à população". Perguntado sobre as reservas feitas ao protesto pelas famílias de reféns das Farc, Acero respondeu que "elas [as famílias] têm direito de pensar o que quiserem".
O brasileiro Leon Malatesta, 31, aderiu à manifestação "preocupado com o futuro dos filhos" que pretende ter com a mulher, colombiana.
Na Venezuela, 500 pessoas marcharam nas ruas de Caracas, sob a liderança de setores da oposição ao presidente Hugo Chávez, que em janeiro defendeu que as Farc deixem de ser qualificadas de terroristas pelos EUA e a União Européia. Em Lima, no Peru, uma marcha de proporções parecidas teve a participação do presidente Alan García.
Em Washington, EUA, a polícia disse que o protesto reuniu mil pessoas. Na Espanha, onde vivem 250 mil colombianos, a maior marcha reuniu 400 manifestantes em Madri.


Com agências internacionais


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