São Paulo, terça-feira, 05 de junho de 2007

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Estudantes entregam petição de garantia para manifestações

DE CARACAS

Horas depois de terem sido chamados de "peões do império" pelo presidente Hugo Chávez, alguns milhares de estudantes universitários venezuelanos voltaram às ruas de Caracas ontem em favor da liberdade de expressão.
Aos gritos de "somos estudantes, não somos golpistas", o grupo deixou a praça Brion, na região leste de Caracas, e caminhou até a sede do Supremo Tribunal de Justiça.
Após passar por oito cordões de policiais e militares, uma comissão entregou um documento em que exige garantias para realizar marchas e a libertação de estudantes presos.
A Prefeitura do município Libertador (centro de Caracas), comandada pelo chavista Freddy Bernal, voltou a impor dificuldades.
Bernal mudou a rota sob a alegação de que havia manifestações chavistas no caminho. Em vez de passar pelo centro da cidade, seria prolongada a fim de seguir por uma via expressa. Depois de muita discussão entre estudantes e a polícia, a prefeitura cedeu, e a marcha terminou sem incidentes.
Anteontem, Chávez disse que os universitários são "peões do imperialismo, isso me dá tristeza". FABIANO MAISONNAVE


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