São Paulo, quarta-feira, 05 de julho de 2006

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Conselho não tem laço com Executivo

DO ENVIADO ESPECIAL À CIDADE DO MÉXICO

O México tem uma história recente de fraudes, decisões de bastidores e violência política. A partir de 1929 e nas seis décadas seguintes, o Partido Revolucionário Institucional (PRI) fez das eleições meros referendos para ratificar seus candidatos. O escolhido nas primárias do partido - normalmente, um protegido do presidente- já podia se sentir com a faixa presidencial. Uma "ditadura perfeita", como definiu o escritor peruano Mario Vargas Llosa.
Mas, em 1987, quando as principais facções do PRI racharam -os neoliberais, liderados por Carlos Salinas de Gortari, contra a esquerda de Cuahtémoc Cárdenas- denúncias de fraude passaram a surgir.
Cárdenas competiu contra Salinas em 1988, o resultado demorou para sair, e até hoje a vitória de Salinas é considerada uma das mais fraudulentas da história do país.
A polêmica continuou no governo de Salinas, que tirou a organização das eleições do Ministério do Governo (Casa Civil), e criou o Instituto Federal Eleitoral. Já no governo de seu sucessor, Ernesto Zedillo, foi aprovado que o IFE não tivesse vínculo com o Poder Executivo.
Seus conselheiros são nomeados pelos principais partidos com representação no Congresso, e personalidades de diferentes áreas. O Conselho do IFE tem que ser aprovado pelo Congresso. (RJL)


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