DA REDAÇÃO

Ao menos 17 pessoas morreram e outras 36 ficaram feridas ontem, quando um carro-bomba foi detonado na entrada de uma academia de polícia em Kirkuk, cidade do norte do Iraque, em novo ataque às forças de segurança iraquianas. Segundo Turhan Mustafa, chefe da polícia de Kirkuk, a explosão matou 14 policiais e três civis, além do terrorista suicida, cuja cabeça foi encontrada nos escombros. Na hora do ataque, havia dezenas de recrutas no local.
Academias e delegacias são alvos freqüentes da insurgência, que vê a força policial como aliada dos militares americanos.
Ainda ontem, confrontos entre insurgentes e forças dos EUA em Tallafar, no norte, deixaram ao menos 13 iraquianos mortos, incluindo nove civis, e 52 feridos.
Os choques na cidade ocorreram durante operação organizada pelo Exército americano para "capturar ou matar membros de uma conhecida célula terrorista", segundo comunicado divulgado pelos militares.
O governo iraquiano decidiu ontem manter o fechamento, por tempo indeterminado, do escritório em Bagdá da rede de TV Al Jazira, do Qatar, acusada de incitamento de violência. Ordenada em 5 de agosto, a suspensão das atividades do canal tinha validade de um mês.
Segundo o Comitê Nacional Ministerial, a suspensão foi prolongada porque o canal não ofereceu uma explicação sobre sua política editorial, conforme determinado pelo. O fechamento deve vigorar até que a Al Jazira responda oficialmente a questão.