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INFÂNCIA
Ex-países comunistas são acusados
Estudo do Unicef nota segregação a deficiente
DA ASSOCIATED PRESS
Estudo encomendado pelo
Unicef, agência das Nações Unidas para a infância, revela que 27
países que integravam o antigo
bloco comunista continuam a segregar crianças com deficiências.
A segregação ocorre quando as
crianças são abandonadas pelos
pais ou quando os governos, em
lugar de matriculá-las na rede escolar como forma de integrá-las à
sociedade, acabam por fechá-las
em internatos ou em estabelecimentos especializados.
O estudo, a ser divulgado oficialmente hoje, foi feito pelo Centro de Pesquisas Innocenti, baseado em Florença, na Itália.
Em suas 64 páginas, o trabalho
constata que, nesses países, existem hoje 317 mil crianças deficientes em internatos ou freqüentando escolas reservadas apenas
para elas. É um número quase
idêntico ao que existia nos tempos do comunismo.
Isoladas, essas crianças tendem
a se manter segregadas na vida
adulta e a "sofrer com a negação
dos direitos humanos". O Unicef
está em campanha pelo fim da segregação contra deficientes.
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