São Paulo, quarta-feira, 05 de outubro de 2005

Texto Anterior | Índice

INFÂNCIA

Ex-países comunistas são acusados

Estudo do Unicef nota segregação a deficiente

DA ASSOCIATED PRESS

Estudo encomendado pelo Unicef, agência das Nações Unidas para a infância, revela que 27 países que integravam o antigo bloco comunista continuam a segregar crianças com deficiências.
A segregação ocorre quando as crianças são abandonadas pelos pais ou quando os governos, em lugar de matriculá-las na rede escolar como forma de integrá-las à sociedade, acabam por fechá-las em internatos ou em estabelecimentos especializados.
O estudo, a ser divulgado oficialmente hoje, foi feito pelo Centro de Pesquisas Innocenti, baseado em Florença, na Itália.
Em suas 64 páginas, o trabalho constata que, nesses países, existem hoje 317 mil crianças deficientes em internatos ou freqüentando escolas reservadas apenas para elas. É um número quase idêntico ao que existia nos tempos do comunismo.
Isoladas, essas crianças tendem a se manter segregadas na vida adulta e a "sofrer com a negação dos direitos humanos". O Unicef está em campanha pelo fim da segregação contra deficientes.


Texto Anterior: América do Sul: Grupo de ex-presidente é acusado de comprar votos na Argentina
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.