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Apuração aponta disputa apertada em presidenciais na Guatemala
Com 70% do total apurado, social-democrata tem 51,59% dos votos, contra 48,41% de militar
DA REDAÇÃO
Com a segurança e o combate
ao crime organizado como temas centrais, os guatemaltecos
foram às urnas ontem no segundo turno das eleições presidenciais para escolher entre
candidatos opostos: o social-democrata Álvaro Colom e o
general da reserva Otto Peréz
Molina, do direitista PP (Partido Patriótico).
Após 70,52% das urnas apuradas, os resultados mostravam Colom em pequena vantagem: 51,59% dos votos, contra 48,41% de Pérez Molina.
A eleição foi marcada, a
exemplo do que aconteceu no
primeiro turno em setembro,
uma grande taxa de abstenção:
deve superar 40% dos quase 6
milhões de eleitores.
Os altos índices de violência
do país - foram 47 homicídios
para cada 100 mil habitantes no
país, marca só melhor do que a
da Colômbia- fizeram do tema
questão central na escolha.
Até à véspera, pesquisas
apontavam uma estreita vantagem para Peréz, cujo símbolo
da campanha é um punho cerrado em referência a "mão dura" que pretende implementar
contra o crime, o que inclui o
uso das Forças Armadas na segurança interna.
Já o centro-esquerdista Álvaro Colom fez campanha se
opondo à linha-dura que remeteria aos anos de ditadura no
país e prometeu enfrentar a
violência com reforma das forças seguranças civis, reforço do
Judiciário e a criação de empregos -56,2% da população
vive abaixo da linha da pobreza.
Colom, conhecido pela discurso suave, tem, porém, ao
menos um ponto em comum
com o adversário: a defesa da
aplicação da pena de morte. Há
pelo menos 30 pessoas no corredor da morte esperando resolução sobre limbo legal que
envolve a pena capital no país.
Com agências internacionais
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