São Paulo, segunda-feira, 05 de novembro de 2007

Texto Anterior | Índice

Apuração aponta disputa apertada em presidenciais na Guatemala

Com 70% do total apurado, social-democrata tem 51,59% dos votos, contra 48,41% de militar

DA REDAÇÃO

Com a segurança e o combate ao crime organizado como temas centrais, os guatemaltecos foram às urnas ontem no segundo turno das eleições presidenciais para escolher entre candidatos opostos: o social-democrata Álvaro Colom e o general da reserva Otto Peréz Molina, do direitista PP (Partido Patriótico).
Após 70,52% das urnas apuradas, os resultados mostravam Colom em pequena vantagem: 51,59% dos votos, contra 48,41% de Pérez Molina.
A eleição foi marcada, a exemplo do que aconteceu no primeiro turno em setembro, uma grande taxa de abstenção: deve superar 40% dos quase 6 milhões de eleitores.
Os altos índices de violência do país - foram 47 homicídios para cada 100 mil habitantes no país, marca só melhor do que a da Colômbia- fizeram do tema questão central na escolha.
Até à véspera, pesquisas apontavam uma estreita vantagem para Peréz, cujo símbolo da campanha é um punho cerrado em referência a "mão dura" que pretende implementar contra o crime, o que inclui o uso das Forças Armadas na segurança interna.
Já o centro-esquerdista Álvaro Colom fez campanha se opondo à linha-dura que remeteria aos anos de ditadura no país e prometeu enfrentar a violência com reforma das forças seguranças civis, reforço do Judiciário e a criação de empregos -56,2% da população vive abaixo da linha da pobreza.
Colom, conhecido pela discurso suave, tem, porém, ao menos um ponto em comum com o adversário: a defesa da aplicação da pena de morte. Há pelo menos 30 pessoas no corredor da morte esperando resolução sobre limbo legal que envolve a pena capital no país.


Com agências internacionais


Texto Anterior: Negociação: Nomes das Farc já estão no país, diz venezuelano
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.