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IRAQUE SOB TUTELA
Mesquita é alvo
Insurgência mata nove; EUA negam retirada
DA REDAÇÃO
Atos da insurgência se mantiveram em número elevado ontem
no Iraque, com a morte de no mínimo nove pessoas em incidentes
dispersos pelo país.
Em Bagdá, dois guardas foram
mortos quando protegiam uma
mesquita sunita em Bagdá. Um
disparo de morteiro atingiu outra
mesquita sunita ao norte de Mossul, mas sem provocar vítimas.
Baiji foi a cidade que registrou o
maior número mortes, com dois
soldados iraquianos atingidos
por um livre atirador, e dois barbeiros metralhados em seu local
de trabalho, por razões que a polícia disse desconhecer.
Em Ramadi, a polícia encontrou o corpo de um líder tribal seqüestrado havia duas semanas.
Em Bagdá, foram mortos dois
primos e um sobrinho de um dirigente da Associação de Professores Universitários Muçulmanos,
uma entidade sunita de forte presença comunitária.
Enquanto isso, a polícia da capital disse que Ibnal Masriya, ontem
interrogado, confessou ter decapitado um refém japonês, seqüestrado em outubro de 2004.
Desmentido americano
O general americano Peter Pace,
chefe do Estado-Maior conjunto
no Iraque, desmentiu informações publicadas ontem por dois
jornais britânicos, o "Sunday Telegraph" e o "Sunday Mirror", de
que Washington e Londres haviam elaborado um plano para
retirar seus 144 mil militares (136
mil americanos e 8.000 britânicos) do país no início de 2007.
Segundo os jornais, os dois governos teriam chegado à conclusão de que a presença militar estrangeira havia se transformado
num obstáculo para a paz.
A Coréia do Sul anunciou ontem que em abril iniciará a retirada de seus militares do Iraque, de
modo a permitir que eles passem
de 3.200 a 2.300 até o mês de dezembro. A Itália, com 2.600 militares, reiterou que pretende retirá-los até o final deste ano.
Com agências internacionais
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