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Sobreviventes do ataque podem ser processadas
DA REDAÇÃO
Três mulheres foram feridas
no ataque da Colômbia ao
acampamento das Farc em solo
equatoriano e permanecem internadas no Hospital Militar de
Quito. Elas são as únicas sobreviventes do bombardeio.
Na segunda-feira, autoridades do Equador identificaram
as jovens como as guerrilheiras
colombianas Marta Pérez e Doris Bohórquez e a mexicana Lucía Andrea Morett. Enquanto
as duas colombianas se declararam integrantes das Farc, o
consulado mexicano em Quito
afirmou que "não está claro
ainda" se Morett é guerrilheira
ou estava visitando o acampamento. Ela afirmou, em entrevista à TV, que se salvou "porque sua tenda estava distante
do epicentro do bombardeio".
Segundo a mídia mexicana,
Morett é estudante de filosofia
da Universidade Nacional Autónoma de México e ativista.
Em carta à imprensa, seus pais
negam que ela pertença às Farc
e afirmam que foi ao Equador
para participar de um seminário acadêmico e fazer turismo.
O ministro da Defesa do país,
Wellington Sandoval, anunciou ontem que as três sobreviventes serão presas e processadas assim que receberem alta.
Sandoval disse ainda que elas
receberão o mesmo tratamento
que outros guerrilheiros das
Farc, que são "entregues à Justiça do Equador porque são estrangeiros armados presos em
território equatoriano."
Com agências internacionais.
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