São Paulo, quinta-feira, 06 de março de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Sobreviventes do ataque podem ser processadas

DA REDAÇÃO

Três mulheres foram feridas no ataque da Colômbia ao acampamento das Farc em solo equatoriano e permanecem internadas no Hospital Militar de Quito. Elas são as únicas sobreviventes do bombardeio.
Na segunda-feira, autoridades do Equador identificaram as jovens como as guerrilheiras colombianas Marta Pérez e Doris Bohórquez e a mexicana Lucía Andrea Morett. Enquanto as duas colombianas se declararam integrantes das Farc, o consulado mexicano em Quito afirmou que "não está claro ainda" se Morett é guerrilheira ou estava visitando o acampamento. Ela afirmou, em entrevista à TV, que se salvou "porque sua tenda estava distante do epicentro do bombardeio".
Segundo a mídia mexicana, Morett é estudante de filosofia da Universidade Nacional Autónoma de México e ativista. Em carta à imprensa, seus pais negam que ela pertença às Farc e afirmam que foi ao Equador para participar de um seminário acadêmico e fazer turismo.
O ministro da Defesa do país, Wellington Sandoval, anunciou ontem que as três sobreviventes serão presas e processadas assim que receberem alta. Sandoval disse ainda que elas receberão o mesmo tratamento que outros guerrilheiros das Farc, que são "entregues à Justiça do Equador porque são estrangeiros armados presos em território equatoriano."


Com agências internacionais.


Texto Anterior: Bogotá e Quito fazem uma "guerra" de vídeos
Próximo Texto: Artigo: Guerra, direito e a política da lei
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.