São Paulo, domingo, 06 de março de 2011 |
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Britânicos enviarão assessoria militar para rebeldes da Líbia Força-tarefa não dará armas, mas levará luta para mais cidades PATRICK WINTOUR DO "GUARDIAN" No momento em que os confrontos se intensificam na Líbia, o Reino Unido deve enviar uma equipe de especialistas para dar conselhos militares aos rebeldes que atuam no leste do país. O movimento é uma clara intervenção em favor do levante anti-Gaddafi, numa tentativa de conhecer sua liderança e ver que tipo de apoio logístico precisam. Fontes diplomáticas dizem, porém, que a força-tarefa não levará armas aos rebeldes, já que há um embargo internacional em vigor. O premiê britânico, David Cameron, está determinado em ajudar a resistência em parte porque acredita que ela não seja nem simplesmente tribal nem islamista, mas guiada por demandas democráticas que poderiam, no médio prazo, favorecer o declínio do sentimento anti-Ocidente na região. O chanceler William Hague tem mantido contato por telefone com o general Abdul Fattah Younis Obaidi, ex-ministro do Interior que agora está baseado em Benghazi e é apontado como um possível sucessor do ditador Muammar Gaddafi. Obaidi está encarregado da defesa militar da cidade -um sinal de que está na liderança da oposição. Funcionários britânicos já conhecem a identidade de todos os membros do comitê que vem governando Benghazi desde que a cidade foi tomada pelos rebeldes. Londres acredita que, embora o foco principal do comitê seja manter os serviços básicos da cidade em funcionamento, já está pensando em como levar a luta para outras partes do país. "Eles não se veem como um governo interino, e ainda não vimos um programa coerente", disse uma fonte do governo britânico. A força-tarefa britânica também vai avaliar as necessidades humanitárias no local e tem ainda a missão de manter os rebeldes do leste mais a par das conversas diplomáticas em curso. Um outro objetivo é ajudar a diminuir o isolamento dos dos rebeldes em cidades próximas a Trípoli, dominada por forças leais a Gaddafi. Texto Anterior: Análise: Morte exerce papel exagerado e central na vida de argentinos Índice | Comunicar Erros |
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