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Avião voa por engano com bomba nuclear nos EUA
DA REDAÇÃO
Um avião bombardeiro B-52
foi carregado por engano com
seis ogivas nucleares e voou por
mais de três horas sobre os Estados Unidos no dia 30 de agosto. O episódio deu início a uma
investigação na Força Aérea e
causou a demissão de um comandante, segundo o Departamento da Defesa.
O incidente foi tão grave que
o presidente George W. Bush e
o secretário da Defesa, Robert
Gates, foram rapidamente informados, afirmou ontem
Geoff Morrell, assessor de imprensa do Pentágono.
O presidente da Comissão de
Serviços Armados da Câmara
dos Deputados, Ike Skelton,
classificou o engano com as armas como "profundamente
perturbador". Edward J. Markey, parlamentar membro da
Comissão de Segurança Interna, afirmou que o incidente é
"imperdoável". "Nunca antes
aconteceu nada parecido com
isso e eu durante décadas recebi garantias de que jamais
aconteceria", disse.
O avião levou mísseis de Idaho, no oeste, para Louisiana, no
sul. Os mísseis, que estavam
sendo desativados, foram colocados nas asas do bombardeiro,
e não está claro porque as ogivas não foram retiradas antes.
Segundo o assessor de imprensa do Pentágono, desde o
incidente o secretário Robert
Gates tem cobrado diariamente detalhes sobre o andamento
das investigações.
Gates recebeu garantias de
que as bombas "eram parte de
uma transferência de rotina
entre duas bases militares e
que durante todo o tempo estiveram sob custódia do pessoal
da Força Aérea", disse Morrell.
Ele afirmou que "em nenhum
momento o público esteve em
perigo".
Com agências internacionais
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