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Taxistas de Nova York fazem greve contra GPS
Megalópole depende de táxis e transporte público
DA REDAÇÃO
Parte dos cerca de 20 mil taxistas da cidade de Nova York
ficaram em casa ontem para
protestar contra uma ordem
que os obrigará a instalar equipamentos que, segundo um
grupo que representa os motoristas, custaria dinheiro e invadiria sua privacidade.
A greve de 48 horas teve início às 5h (horário de Nova
York), disse Bhairavi Desai, diretora-executiva da Aliança dos
Taxistas de Nova York. Essa é a
primeira mobilização trabalhista da categoria desde uma
greve de 24 horas feita em 1998.
Em 2004, a Comissão dos Táxis e Limosines determinou
que os táxis amarelos instalassem máquinas para cobrança
com cartão de crédito e fossem
equipados com tecnologia GPS,
capaz de localizar os taxistas e
ajudar os clientes a encontrar
objetos perdidos. Os sistemas,
que têm de ser instalados até o
início do ano que vem, custam
cerca de US$ 6.000.
"A maioria dos motoristas
aluga seu carro de frotas, mas
esse dinheiro sairá de seus bolsos. E as empresas donas das
frotas vão cobrar 5% de cada
transação com cartão", disse
Desai.
Pela regra, os táxis nova-iorquinos devem instalar os sistemas até a próxima inspeção,
entre 1º de outubro próximo e
31 de janeiro de 2008.
Em entrevista coletiva na
manhã de ontem, a aliança declarou que a greve havia sido
um sucesso, afirmando que
80% dos motoristas tinham
deixado de trabalhar.
No entanto, às 14h, o prefeito
de Nova York, Michael Bloomberg, declarou que a grande
maioria dos taxistas estava trabalhando. Segundo Bloomberg,
os proprietários das grandes
frotas, que representam entre
30% e 40% dos táxis nas ruas da
cidade, haviam informado que
75% de seus veículos estavam
nas ruas.
Com a Bloomberg e o "New York Times"
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