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DIPLOMACIA
"Brasil não quer mudar o Mapa do Caminho"
DE GENEBRA
Ao lado de seu colega palestino, Riad Malki, o
chanceler Celso Amorim
disse ontem em Genebra
que o Brasil não pretende
fazer sugestões ao plano
de paz no Oriente Médio,
conhecido como Mapa do
Caminho, mas apenas ajudar a fazê-lo avançar.
"É uma questão mais de
tentar fazer o processo andar do que de mudá-lo",
afirmou o ministro.
Segundo Amorim, o
Brasil não exclui contato
direto com o grupo extremista Hamas. Mas para
tanto, frisou, é preciso o
aval da Autoridade Nacional Palestina -nas mãos
da facção rival Fatah.
Malki disse que as portas não estão fechadas para o grupo, que governa a
faixa de Gaza, mas que será preciso que ele aceite os
acordos firmados com a
ANP e devolva o controle
do território.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá ao
Oriente Médio em março.
Ontem, Amorim disse que
será na semana do dia 15 e
que o roteiro incluirá Israel, territórios palestinos
e Jordânia. O chanceler
-que esteve em Teerã em
dezembro para preparar a
visita e que deve voltar em
breve- não listou, mas o
Irã deve entrar na rota.
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