São Paulo, quinta-feira, 07 de janeiro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

DIPLOMACIA

"Brasil não quer mudar o Mapa do Caminho"

DE GENEBRA

Ao lado de seu colega palestino, Riad Malki, o chanceler Celso Amorim disse ontem em Genebra que o Brasil não pretende fazer sugestões ao plano de paz no Oriente Médio, conhecido como Mapa do Caminho, mas apenas ajudar a fazê-lo avançar.
"É uma questão mais de tentar fazer o processo andar do que de mudá-lo", afirmou o ministro.
Segundo Amorim, o Brasil não exclui contato direto com o grupo extremista Hamas. Mas para tanto, frisou, é preciso o aval da Autoridade Nacional Palestina -nas mãos da facção rival Fatah.
Malki disse que as portas não estão fechadas para o grupo, que governa a faixa de Gaza, mas que será preciso que ele aceite os acordos firmados com a ANP e devolva o controle do território.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá ao Oriente Médio em março. Ontem, Amorim disse que será na semana do dia 15 e que o roteiro incluirá Israel, territórios palestinos e Jordânia. O chanceler -que esteve em Teerã em dezembro para preparar a visita e que deve voltar em breve- não listou, mas o Irã deve entrar na rota.


Texto Anterior: Clima: Onda de frio deixa o Reino Unido sob neve
Próximo Texto: Novata: Transexual inicia trabalho no governo Obama
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.