DA REUTERS

O chefe da polícia iraniana, Esmail Ahmadi-Moghaddam, disse que não haverá mais tolerância em caso de novos protestos antirregime -já duramente reprimidos desde que começaram, após as suspeitas de fraude na reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em junho passado.
"Agora que as diferentes dimensões da sedição estão claras, nós não mostraremos mais nenhuma tolerância. A polícia vai agir de maneira firme para defender a segurança da sociedade, e aqueles que violarem a lei serão tratados com severidade", disse.
Desde o início dos protestos, dezenas de manifestantes já foram mortos em confrontos com a polícia e a milícia pró-governo Basij, e milhares foram presos acusados de conspirar contra o governo. Pelo menos 11 já foram condenados à morte, e também houve casos de mortes dentro da prisão.
A advertência de Moghaddam acontece dias antes do 31º aniversário da Revolução Islâmica, na próxima quinta, data para a qual novos protestos foram convocados pela internet. O chefe da polícia alertou os internautas de que estão sendo monitorados:
"As novas tecnologias nos permitem identificar conspiradores e aqueles que estão violando a lei".


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