São Paulo, segunda-feira, 07 de março de 2011

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Líbia mergulha na guerra de informação

Opositores de Gaddafi tentam chegar a Sirte, cidade-natal do ditador, mas são repelidos no meio do caminho

Kevin Frayer/Associated Press
Rebeldes disparam foguetes contra forças pró-Gaddafi em batalha por Bin Jawad, cidade entre Ras Lanufe Sirte, ontem

DE SÃO PAULO

Um dia de emboscadas perpetradas por ambos os lados e, portanto, sem grandes avanços, viu os esforços migrarem para o campo de batalha da informação.
Porta-vozes do governo líbio e dos rebeldes cantaram vitória, clamaram progressos, tentaram mostrar para a imprensa que estão próximos do triunfo final. Depois de avançarem nos últimos dias, fechando o cerco sobre o ditador Muammar Gaddafi, forças rebeldes líbias sofreram importante -e simbólico- revés.
O plano era tomar Sirte, cidade de Gaddafi e um dos últimos focos de apoio do regime. Seria emblemático.
Plano que foi interrompido a 200 km do alvo: em Bin Jawad, os rebeldes se depararam com uma emboscada. Repelidos por artilharia, bateram em retirada.
Em Misrata, foram os rebeldes que usaram do expediente. Deixaram que tanques do governo entrassem na cidade, a 150 km de Trípoli, e os atacaram com artilharia antiaérea. Houve 18 mortos, entre eles um bebê.
A possibilidade de intervenção estrangeira ganhou novos contornos. Nos EUA, senadores defenderam a adoção da zona de exclusão aérea. E o Reino Unido sofreu o constrangimento de ver oito soldados capturados por rebeldes após entrarem ilegalmente no país.


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