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São Paulo, quinta-feira, 07 de agosto de 2003

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"Calor é mais desesperador que no Brasil"

DA REDAÇÃO

Ao som de música caribenha e sob um calor de 39C, o jornalista Thiago Stivaletti, 24, e a estudante de cinema Kenya Zanatta, 25, assistiam ao pôr-do-sol às 20h30 de ontem em plena praia lotada. Mas o que pode parecer uma cena típica do Brasil se passou em Paris, onde ambos estudam.
"Parece que a cidade inteira vem para cá beber, fazer piquenique, ouvir música ou ver o pôr-do-sol", disse o jornalista, falando por telefone da Paris-Plage -projeto da Prefeitura de Paris que, pelo segundo ano consecutivo, levou areia e palmeiras para criar uma praia à beira do rio Sena, que corta o centro da cidade.
Sob algumas pontes, foram montados pequenos palcos para concertos e shows -em um deles tocava, audível pelo telefone, uma banda de ritmos caribenhos.
Como não dá para mergulhar no rio, a comparação mais próxima no Brasil é com os calçadões praianos. "Só que aqui, sem a brisa do mar, o calor é muito mais desesperador que no Brasil", disse Stivaletti, criado em Santos.
Um dos maiores atrativos da França, a gastronomia, também não pode ser devidamente apreciado. "Com o calor, parece que, principalmente na hora do almoço, a comida não desce", reclamou. "Não dá nem para dormir direito, principalmente se você não tem nem um ventilador."
"Agora eu entendi por que, aqui, todo mundo tira férias em agosto e os negócios fecham mais cedo. O calor sobe na cabeça e não dá para trabalhar."


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