DA EFE

As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) exigiram um mediador internacional para liberar seis de seus reféns, apesar da relutância do governo colombiano.
"Entregaremos os libertados à senadora Piedad Córdoba [opositora do presidente Álvaro Uribe] e a alguma personalidade democrática de um país irmão ou da comunidade internacional", disse o grupo, em comunicado divulgado ontem.
As Farc haviam prometido, em dezembro, soltar unilateralmente seis reféns no início deste ano. Uribe rechaçou mediação externa que não a da Cruz Vermelha.
Em 2007, Uribe retirou a permissão que havia dado ao colega venezuelano, Hugo Chávez, de atuar como mediador, acusando-o de ingerência em assuntos internos da Colômbia, o que gerou uma crise diplomática entre os países.
As Farc mantêm atualmente cerca de 500 sequestrados, 28 dos quais são considerados reféns políticos. A guerrilha prometeu liberar dois ex-congressistas e quatro militares.


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