DA REPORTAGEM LOCAL

Se hoje ensaiam uma pragmática união eleitoral, há pouco mais de três anos PAN e PRD protagonizavam no México uma acirrada disputa em torno dos resultados da eleição presidencial de 2006.
Derrotado por apenas 244 mil votos, o esquerdista Andrés Manuel López Obrador promoveu um movimento de "resistência civil" pela recontagem dos sufrágios. Liderou 20 mil militantes que acamparam na principal avenida da capital, bloquearam cabines de pedágio e prédios públicos.
A resistência durou dois meses. Nunca houve recontagem de votos -o PRD também não apresentou provas irrefutáveis de fraude-, e, desde então, López Obrador, em caravana pelo país como "presidente legítimo do México", perdeu relevância no cenário político e se isolou dentro da própria sigla.
Já o presidente Felipe Calderón, após um começo de governo popular, mantém tendência de queda em sua aprovação, hoje em torno de 50%. A dificuldade de obter resultados positivos claros na guerra contra o narcotráfico e a retração econômica explicam a queda.


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