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Países destacam coragem de monarca e busca pela paz
das agências internacionais
Líderes do mundo inteiro lamentaram a morte do rei Hussein, considerado por muitos como um dos
maiores líderes do século e grande
defensor da paz.
Nos EUA, o presidente Bill Clinton afirmou que estava de luto
"por um companheiro e um amigo". Segundo Clinton, Hussein
"consagrou seus últimos anos de
vida à promessa de conseguir a
coexistência e a colaboração entre
o mundo árabe e Israel".
No Reino Unido, o Palácio de
Buckingham hasteou a bandeira
nacional a meio mastro ontem. A
homenagem será mantida durante
todo o dia de hoje.
"Hussein era um homem de rara
visão, integridade e coragem, cuja
liderança, por quase 50 anos, fez
muito pela Jordânia, por seu povo
e por sua região", disse o primeiro-ministro Tony Blair.
O Brasil mandou nota de condolências assinada pelo presidente
Fernando Henrique Cardoso.
Países árabes decretaram luto
oficial e Israel anunciou que suas
bandeiras seriam içadas a meio
mastro até o funeral.
A Autoridade Nacional Palestina
declarou que a morte de Hussein
foi uma "grande perda" para o
processo de paz.
O secretário-geral das Nações
Unidas, Kofi Annan, disse que
Hussein "superou sua dor e mostrou coragem, essencial para qualquer acordo de paz. Sua morte nos
desafia a terminar o trabalho".
No Irã, jornais radicais criticaram Hussein pelo seu relacionamento com o Ocidente e por promover a paz com Israel.
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