São Paulo, segunda, 8 de fevereiro de 1999

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Países destacam coragem de monarca e busca pela paz

das agências internacionais

Líderes do mundo inteiro lamentaram a morte do rei Hussein, considerado por muitos como um dos maiores líderes do século e grande defensor da paz.
Nos EUA, o presidente Bill Clinton afirmou que estava de luto "por um companheiro e um amigo". Segundo Clinton, Hussein "consagrou seus últimos anos de vida à promessa de conseguir a coexistência e a colaboração entre o mundo árabe e Israel".
No Reino Unido, o Palácio de Buckingham hasteou a bandeira nacional a meio mastro ontem. A homenagem será mantida durante todo o dia de hoje.
"Hussein era um homem de rara visão, integridade e coragem, cuja liderança, por quase 50 anos, fez muito pela Jordânia, por seu povo e por sua região", disse o primeiro-ministro Tony Blair.
O Brasil mandou nota de condolências assinada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.
Países árabes decretaram luto oficial e Israel anunciou que suas bandeiras seriam içadas a meio mastro até o funeral.
A Autoridade Nacional Palestina declarou que a morte de Hussein foi uma "grande perda" para o processo de paz.
O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, disse que Hussein "superou sua dor e mostrou coragem, essencial para qualquer acordo de paz. Sua morte nos desafia a terminar o trabalho".
No Irã, jornais radicais criticaram Hussein pelo seu relacionamento com o Ocidente e por promover a paz com Israel.



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