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País reconhece erro por míssil que matou garoto
DA REDAÇÃO
O governo israelense não
chegou a apresentar desculpas formais, mas lamentou
ontem que três civis -entre
eles um garoto de oito
anos- tenham sido mortos,
na segunda-feira, por dois
mísseis que tinham por alvos supostos terroristas do
Jihad Islâmico.
Relatório sobre o incidente, elaborado pela Força Aérea e revelado pelo jornal
"Haaretz", diz que às 17h30
de anteontem os serviços de
inteligência foram informados de que dois dirigentes do
Jihad, Munir Sukar e Ashraf
Shaluf, locomoviam-se na
cidade de Gaza dentro de
uma perua de sorveteiro.
Os dois mísseis foram disparados, sem que os militares israelenses percebessem
que o veículo se aproximava
de um grupo de civis.
Quando se deram conta de
que inocentes morreriam, os
militares israelenses não tinham mais tempo para mudar a rota dos mísseis.
O comandante da Força
Aérea israelense, brigadeiro
Eliezar Shakedi, afirmou que
seu país "toma precauções
sobre-humanas" para não
atingir não-combatentes.
Disse que até 2003 a metade dos palestinos mortos por
mísseis israelenses o foram
por engano, mas que no ano
passado essa proporção de
vítimas alheias ao conflito
caiu para apenas 3,5%.
O Jihad Islâmico prometeu
bombardear o centro da cidade israelense de Ashkelon,
localizada a apenas 11 km de
Gaza, em resposta ao incidente de segunda-feira.
Os subúrbios industriais
ao sul daquela cidade têm sido atingidos por mísseis de
produção caseira. A região
fica a apenas 8 km de Gaza, e
só mísseis de maior alcance
aumentariam os estragos.
Com agências internacionais
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