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EQUADOR
Governo vai negociar mais reféns com Farc
DA REDAÇÃO
O Equador continuará
negociando a libertação de
reféns mantidos pelas
Farc, sem "pedir permissão nem a Uribe nem a
Bush", afirmou ontem o
ministro da Segurança
equatoriano Gustavo Larrea, referindo-se aos presidentes da Colômbia e dos
Estados Unidos.
As Farc tinham concordado em entregar um grupo de 12 reféns ao governo
do Equador este mês em
seu território, incluindo a
ex-candidata presidencial
colombiana Ingrid Betancourt e três americanos.
O acordo foi frustrado
após ataque da Colômbia
às Farc no Equador ter
matado o número dois da
organização, Raúl Reyes.
Ele era também o contato
das Farc para negociar a
soltura dos seqüestrados.
O ministro justificou a
intervenção do governo
equatoriano, afirmando
que "apenas um gesto humanitário por parte do Estado e da guerrilha" abrirá
o caminho para a paz na
Colômbia. O Equador se
considera vítima do conflito entre o governo colombiano e as Farc, por
causa dos deslocados e da
insegurança na fronteira.
O chanceler francês,
Bernard Kouchner, afirmou ontem que o guerrilheiro morto Raúl Reyes
também era seu principal
interlocutor para as negociações de libertação. Mas
disse que a França não
mantinha contatos "atualmente" com as Farc. Dias
antes, o presidente francês
Nicolas Sarkozy pediu que
as Farc entregassem Betancourt e se dispôs a ir recebê-la pessoalmente das
mãos da guerrilha.
Notícias circularam ontem nas imprensas colombiana e equatoriana de que
Betancourt seria libertada
dentro de horas pelas
Farc, mas o presidente
Correa negou a informação.
Com agências internacionais.
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