São Paulo, sábado, 08 de março de 2008

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EQUADOR

Governo vai negociar mais reféns com Farc

DA REDAÇÃO

O Equador continuará negociando a libertação de reféns mantidos pelas Farc, sem "pedir permissão nem a Uribe nem a Bush", afirmou ontem o ministro da Segurança equatoriano Gustavo Larrea, referindo-se aos presidentes da Colômbia e dos Estados Unidos.
As Farc tinham concordado em entregar um grupo de 12 reféns ao governo do Equador este mês em seu território, incluindo a ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt e três americanos.
O acordo foi frustrado após ataque da Colômbia às Farc no Equador ter matado o número dois da organização, Raúl Reyes. Ele era também o contato das Farc para negociar a soltura dos seqüestrados.
O ministro justificou a intervenção do governo equatoriano, afirmando que "apenas um gesto humanitário por parte do Estado e da guerrilha" abrirá o caminho para a paz na Colômbia. O Equador se considera vítima do conflito entre o governo colombiano e as Farc, por causa dos deslocados e da insegurança na fronteira.
O chanceler francês, Bernard Kouchner, afirmou ontem que o guerrilheiro morto Raúl Reyes também era seu principal interlocutor para as negociações de libertação. Mas disse que a França não mantinha contatos "atualmente" com as Farc. Dias antes, o presidente francês Nicolas Sarkozy pediu que as Farc entregassem Betancourt e se dispôs a ir recebê-la pessoalmente das mãos da guerrilha.
Notícias circularam ontem nas imprensas colombiana e equatoriana de que Betancourt seria libertada dentro de horas pelas Farc, mas o presidente Correa negou a informação.


Com agências internacionais.


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