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Americanos reconstroem ponte-chave
ELLEN KNICKMEYER
DA ASSOCIATED PRESS, EM BAGDÁ
Sob proteção de incessantes rajadas de metralhadora, os marines americanos reconstruíram
uma ponte pouco antes de atravessá-la ontem, em Bagdá.
"Rápido! Rápido! Construam
aquela ponte!", gritava um oficial,
enquanto os marines iam e voltavam correndo sob fogo cruzado
para colocar tábuas e placas sobre
um buraco de mais de dois metros de extensão que os iraquianos haviam aberto numa ponte
sobre um afluente do rio Tigre.
Essa incursão de ontem marcou
a primeira entrada de marines na
capital iraquiana. Foi uma ofensiva marcada pelas mortes de soldados americanos e iraquianos
-assim como a de um homem
velho de bengala, que não obedeceu aos tiros de advertência.
A manobra abriu caminho para
que milhares de marines avançassem a partir do sudeste, enquanto
as forças de infantaria entravam
na capital a partir do sudoeste.
Ontem à tarde, tanques e veículos anfíbios de assaltos formavam
quilômetros de filas nas duas
pontes, à espera de invadir Bagdá
através de pesadas balsas militares ou das pontes conquistadas.
Na travessia dos marines, dois
morreram e outros dois ficaram
feridos após explosão de uma
bomba no teto de um veículo.
Os poucos pedestres e veículos
que apareciam eram recebidos
com dois tiros de advertência, algumas vezes três ou quatro.
Um velho solitário continuou
caminhando apoiado em sua
bengala mesmo depois de ouvir
três tiros de advertência. Caiu
morto após uma salva de tiros.
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