São Paulo, sexta-feira, 08 de abril de 2011 |
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EUA vivem Dia D para evitar paralisação da administração DE WASHINGTON O presidente dos EUA, Barack Obama, faria ontem à noite mais um esforço para convencer líderes do Congresso a aprovar o Orçamento de 2011, tentando evitar que o governo federal interrompa serviços básicos a partir de amanhã, por falta de financiamento. O ano fiscal de 2011, que se iniciou em outubro do ano passado, vem sendo até agora financiado por leis temporárias. Até o fechamento desta edição, não havia acordo no Legislativo para renovar os gastos, que só estão autorizados até hoje. Se houver o que nos EUA é chamado de "fechamento" do governo, cerca de 800 mil funcionários federais deverão ficar em casa sem salário até que haja acordo. Parques, bibliotecas e museus serão fechados. Em Washington, até a coleta de lixo está ameaçada. O presidente teria reunião com o líder democrata no Senado, Harry Reid, e o presidente da Câmara, John Boehner, que é republicano. Republicanos insistem em corte de US$ 39 bilhões, enquanto democratas aceitam eliminar US$ 34,5 bilhões. Republicanos da Câmara propuseram ontem mais uma lei temporária para financiar o governo por uma semana, mas Obama disse que a vetaria. No Senado, democratas (que são maioria) disseram que não a aprovariam, com o argumento de que é apenas uma manobra. Além das cifras de cortes, os dois lados têm disputas ideológicas, com discordâncias sobre fundos para programas que lidam com aborto e regulamentações de qualidade do ar. (ANDREA MURTA) Texto Anterior: FMI vê escassez de petróleo, com risco ao crescimento global Próximo Texto: Eleito confina presidente e afirma que já governa país Índice | Comunicar Erros |
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