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São Paulo, quinta-feira, 08 de maio de 2003

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PANORÂMICA

EPIDEMIA

China teme que Sars chegue à zona rural, onde sistema de saúde é precário
O governo chinês alertou ontem para o risco de a Sars (síndrome respiratória aguda grave, na sigla em inglês) se espalhar pelo interior do país, onde o sistema de saúde é precário. Em Pequim, um dos locais mais atingidos pela epidemia, a expectativa é que o número de casos caia nos próximos dez dias.
Durante uma teleconferência com o Conselho de Estado, o premiê chinês, Wen Jiabao, determinou a adoção de medidas urgentes contra a Sars nas áreas rurais, onde "a infra-estrutura médica é deficiente."
Até agora, os principais focos da doença se concentram em áreas urbanas da China, principalmente Pequim e Hong Kong.
Estima-se, no entanto, que milhares de pessoas tenham deixado recentemente Pequim e outras áreas atingidas pela Sars, aumentando o risco de a doença se espalhar por outras regiões.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a China continental é a única região do mundo onde a epidemia de Sars não atingiu o pico.
A China registrou até ontem 6.214 casos de Sars, o correspondente a 90% dos casos em todo o mundo. O número de mortos pela doença chegou a 423 -85% das mortes pela doença. Os dados são da OMS.
A Roche anunciou ontem que deve finalizar um teste para detectar a Sars no mês que vem, mas que sua comercialização levará no mínimo 18 meses.


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